Descrição
Sipnose:
O ano de 2020 foi talvez o mais difícil das nossas vidas. A epidemia não foi e nunca será “democrática”. Para muitos significou ônibus lotado e pavor constante de adoecer e contaminar os mais próximos. As vítimas do vírus e da injustiça se sentiram algozes involuntários dos próprios irmãos. Para mim, significou uma jornada no reino das incertezas, trabalhando com doentes e desenvolvendo, em paralelo, poemas e prosas. Num determinado momento, o caminho ficou mais estreito; o sol, menos cálido, e no lugar da fé surgiu o desalento. Foi ali que RESOLVI retomar a escrita Justamente no tempo em que a desilusão tinha aparentemente derrotado a alegria. Aos poucos, como por milagre, versos e prosas trouxeram claridade para enxergar um novo rumo, longe da dor. Pois é, arte cura. Arte é vida. Quem resolver matar a arte dentro de si estará cometendo um suicídio. Quem cerceia a arte alheia é assassino. Que viva a arte para sempre.
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